quarta-feira, outubro 01, 2003

"WHEN DID IGNORANCE BECOME A POINT OF VIEW?"

Neste dia mundial da música, trago-vos o anticristo. Passo a explicar: trago-vos pessoas que tentaram contribuir para o mundo musical, mas fracassaram redondamente. Enganaram-se ao longo de toda uma vida. Nomes que a história se encarregou de apagar dos nossos subconscientes, ou não, mas sempre uma sensação latente de náusea quando tentamos "ouvir" as suas simplórias contribuições para o lixo sonoro ao longo dos tempos.
Entre os maiores, se não mesmo o maior, encontra-se Anton Bruckner. Nascido na Áustria a 4 de Setembro de 1824, o maior feito positivo da sua existência foi ter falecido no mesmo século. Entre os seus 150 trabalhos, não se encontra 1 que, subjectivamente, se possa sequer equacionar em dar uma nota positiva. As suas 94 obras de música coral e as 9 peças de música de câmara enojam-me particularmente. No romantismo, período de génios, nada mais fez que limitar-se a imitar alguns deles. Nada de novo trouxe à música.
Anterior a Bruckner, no barroco, mas igualmente mau, temos François Couperin. Simplesmente o francês fez algo de ainda mais abominável que o austríaco. Deixou 240 trabalhos. Todas as suas 30 peças para música de câmara são algo de indescritível de tão mau. Viveu durante 65 anos, um tempo bastante longo para a época, visto ter nascido em 1668. Anos desperdiçados e que mais tarde seriam bastante úteis para um jovem austríaco que faleceu aos 35.

Temos actualmente alguns exemplos do que é bastante mau no mundo musical.
Desde Limp Bizkit, provavelmente o pior agrupamento musical da actualidade, até Nickelback, passando por Staind, todos eles demonstram e são tudo aquilo que é antagónico ao espírito de um dia como o de hoje.
Parafraseando alguém, "todos vocês devem há já muitos anos uma overdose de heroína a todos nós".

Neste dia, façam por ouvir boa música.

P.S.: post escrito ao som de Kruder & Dorfmeister feat. Rainer Trüby. DS

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