sexta-feira, agosto 13, 2004

HENRIQUE E O ÉTER

O Henrique não é o vosso típico cavalo lusitano. “Claro que não... ENTÃO SE É UM BURRO!!...” exclamará o imbecil leitor. Porém, não me estou a referir a tal deficiência daltónica. O Henrique é um cavalo culto. Facto.

Contrariamente ao seu progenitor Impressive Jonny 7 de Ouros (Campeão Regional em 1987, vencedor do "36º Meeting Vila Nova da Telha/Perafita Tintas Barbot" e orgulho da cavalariça local), o Henrique sonha uma carreira no meio radiofónico. Preferencialmente na Rádio Clube Matosinhos – 91.0 FM. Sei disso quando o ouço a suspirar às 4 da manhã enquanto Manuel Monteiro divaga sobre um anúncio do Restaurante Pinheiral dos Leitões com a sua voz nasalada ou ao ouvir-lhe murmurar “Boa escolha...” quando Janeco revela a frase do dia para pedir discos pedidos no seu programa de culto Janequices.




Como complemento, deixo uma pequena introdução às principais influências hertzianas do meu pequeno potre:




JANECO
Janequices (Sábado: 19h-21h; Domingo: 21h-23h)




Nascido Joaquim “Caneco!” Silva nos suburbios rurais de Amarante (pleonasmo propositado) a 19 de Novembro de 1965, adoptou o nome artístico Janeco quando no quente verão de 1985 tornou-se o mais jovem locutor da RCM.
É reconhecido a nivel regional (!) pela sua mítica sucessão de frases articuladas em piloto automático:

- Bom dia ouvinte.
- De onde nos fala?
- Muito bem. A frase...
- Certíssimo. A música...
- Fantástico. Adeus, excelsos agradecimentos e um bem haja.




MANUEL MONTEIRO
Donos da Noite (2ª, 3ª e 6ª: 02h-07h; 4ª, 5ª, Sabado e Domingo: 00h-07h)




Auto-intutilado Príncipe da Rádio, Manuel Monteiro é tambem carinhosamente denominado pelos seus inúmeros fãs como Papa da Piada Fácil, Rei da Redundância ou mesmo Deus da Dicotomia Frugalidade/Nonsense.
Atinge constantemente o final do seu programa exausto, raramente sóbrio e com um perturbador sentido involuntário de auto-sátira desorientada. Um génio.

Das

Sem comentários: