terça-feira, janeiro 20, 2004

A DESVAIRADA VIDA DE HENRIQUE

Pensei que devia avisar o auditório que já tive um amigo imaginário. Originalmente o Bob era o amigo imaginário do meu irmão Jonas, mas a relação deles nunca mais foi a mesma depois daquela discussão sobre o Esquadrão Classe A. Como eu apoiei o Bob (tambem eu era um fervoroso defensor da ideia que o Mr. T era o verdadeiro lider da equipa), acabamos por ficar amiguinhos.

No entanto, um dia acordei, chamei pelo Bob e não tive resposta. Porém - e porque o Bob não é um coelho ciumento cujo nome começa por "N", acaba em "O", e no meio tem as letras "orbert" espalhadas de um modo completamente aleatório -, ele deixou-me um bilhete (tambem imaginário) na torradeira.
Tinha emigrado para o Sri Lanka em busca de fama e fortuna... Não o censurei. Afinal fui eu que lhe falei na forte aceitação em malabaristas de laranjas por parte da comunidade Srilankense.

Senti-me deprimido durante largos meses. Até este Natal receber o Henrique.


O Henrique é um porta-chaves


O Henrique é um cavalo, mas tambem um porta-chaves e um amigo. Levo-o a passear sempre que saio de casa. Tenho amigos que acham o Henrique um pouco violento, mas eu acho que ele tem a sua razão. Afinal o Babas não tinha nada que chamar "Égua" à mãe do Henrique. Nesse caso o Babas mereceu a cabeçada no meio dos olhos.

Confesso que por vezes o Henrique tambem me irrita. Quando estou bem disposto solto-o da sua cruz (o porta-chaves). Mas quando o faço, coincidentemente encontro-o nos locais mais inesperados. Os proximos posts serão dedicados a esses acontecimentos em forma de testemunho fotografico.

Entretanto fiz uma homenagem ao penteado do Henrique. Quando o conheci ele usava uma mohawk, mas desde que lhe dei a ouvir albuns dos Velvet Underground, ele aderiu à risca-ao-lado do John Cale. Das


Capa do album «Songs for Clarabela»

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