domingo, setembro 26, 2004

ÁGÆTIS BYRJUN

Há 1 ano e 3 dias atrás o ex-Pirilamper Lilás compôs emocionalmente um texto sobre o meu inglório ingresso na Faculdade de Engenharia da Universidade do Porto. Depois de revelar os meus aleatórios actos cannabino-homossexuais passados dos quais me orgulho (ou então não, já não me recordo), e baseando-se na sua teoria que defendia que os restantes pirilampers rapidamente se tornariam essenciais pilares da nossa sociedade, Lilás acreditava impetuosamente que o seu próprio futuro se resumiria a fazer as limpezas das nossas luxuosas mansões.

1 ano mais tarde, as vicissitudes do nosso quotidiano destruiram impunemente a teoria do ex-pirilamper Lilás, actualmente conhecido (e reconhecido internacionalmente) como Chefe Kapotte, premiado com La Courgette d’Ór 2004. Assim surge, num estilo tragico-cómico, o reverso da situação:

Ao invés do pirilamper Lilás efectuar a limpeza das nossas casas, somos nós, pirilampers frustrados da vida académica, que humildemente prestaremos serviço de serventia: O pirilamper Pato, finalizado o seu curso de Educação Musical e, consequentemente, arremessado para o desemprego, consegue uma respeitável ocupação a limpar o musgo dos canos da nova vivenda de Chefe Kapotte, adquirida após estabelecer confortavelmente o seu império gastronómico; eu, pirilamper Das, continuo indeciso entre completar uma transferência de Engenharia Electrónica para Estudos Anglo-Americanos ou aceitar um emprego como cozinheiro freelancer por residências olisiponenses habitadas por universitárias que alegremente ostentam lingerie ridiculamente minúscula; e a pirilamper Ariana, bem... digamos que a Ariana “está a esforçar-se numa colheita de azeitonas em Lausanne”. E não, isto não é uma metáfora.

Das

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