domingo, maio 23, 2004

ETERNAL SUNSHINE OF THE SPOTLESS MIND

How happy is the blameless Vestal’s lot!
The world forgetting, by the world forgot.
Eternal sun-shine of the spotless mind!
Each pray’r accepted, and each wish resigned.



















Pode a atitude eh-pá-este-filme-é-demasiado-marado-para-a-minha-cabeça-vou-dar-umas-gargalhadas-nas-cenas-que-não-compreendo de alguns paralisados intelectuais que semanalmente conspurcam as salas de cinema do AMC definir o que é um bom filme?

Exemplos:

Magnolia (1999) - "HEHEHE!! Estão a chover sapos! C'á cena ástupida!"

Ghost World (2000) - Um grupo de 6 jovens faz comentários em alto volume durante toda a extensão do filme, sai e entra da sala como se estivessem num café e comporta-se como se estivesse a usar uma esplanada. No final uma jovem grita: "ACHO QUE POSSO FALAR POR TODOS QUANDO DIGO QUE ESTE FILME FOI UMA MERDA!". Lindo.

Mulholland Dr. (2001) - 1/3 da ocupação da sala começa a rir nervosamente no incompreensível final do filme.

Punch-Drunk Love (2002) - 5 jovens riem em voz alta sempre que acontece mais uma cena estúpida. O Adam Sandler engana.

Hero (2002) - Os chineses são tão engraçados quando falam. Pelo menos essa era a opinião do tipo que estava ao meu lado. Afinal um épico histórico foi uma anedota de 95 minutos.

Eternal Sunshine of the Spotless Mind (2004) - Nem sequer é tão complicado quanto o Lost Highway, mas era decididamente demasiada areia para a camioneta dos adeptos do tuning da fila da frente. Nunca estive tão perto de usar uma garrafa de água como arma de arremesso.

Sem comentários: